Anita na Argentina

jueves, marzo 30

Curso de iniciación en degustacion de vinos

Aproveitando que estou na capital mundial do vinho, resolvi inscrever-me no curso de iniciação em degustação de vinhos, organizado pelo INV (Instituto Nacional de Vitivinicultura… provavelmente o melhor sitio na argentina para tirar este curso).
A turma era engraçada, muito variada, indo desde o estudante de enolo
gia, até ao turista que viajava por mendoza e resolveu inscrever-se no curso por curiosidade.

Com uma componente teórico prática muito completa, foram 3 noites a beber…cof cof… a provar os excelentes vinhos que se produzem na Argentina. À excepção do 1º dia, provámos apenas varietais tais como:


Torrontés
Chenin Blanc
Chardonnay
Sauvignon blanc
Vignoir
Tempranillo (da Argentina)
Tempranillo (de Espanha para comparar)
Pinot Noir
Bonarda
Syrah
Cabernet Sauvignon

E claro, como não podia faltar, terminámos com um excelente Malbec



Passámos a saber reconhecer (+-) as principais características que os definem. E para que os conhecimentos adquiridos não se percam por
falta de prática, já tratámos de organizar “aulas práticas” periódicas :)

(Sessão de entrega dos certificados)

martes, marzo 28

ZOO


Se muita coisa em Mendoza me tem surpeendido pela positiva, posso também dizer que o zoo foi uma decepção. No domingo (19 Março) fui até ao zoo. Estava o calor habitual de uma tarde de domingo em Mendoza mas a vegetação do parque tornava o ambiente um pouco mais fresco.

Entrando no zoo fica-se logo com a sensação do que será o resto do passeio. Um cheiro pestilento a dejectos de animais, misturado com um aroma quente de pelo animal. Percorri os vários caminhos do jardim. As setas raramente indicavam o caminho, as placas das jaulas tinham nomes trocados. Mas o pior foi ver que os animais não têm muito espaço (mesmo que haja imensas jaulas sem animais).

Muitos andam em círculos, autênticos animais em cativeiro. Felizes andam os gatos vadios que, alegremente, entram nas jaulas dos outros animais para comer ou para simplesmente descansar.

As jaulas também não primam pelo asseio, fica na memória a imagem das águas paradas dos hipopótamos, cheias de excrementos a boiar, ou o cheiro a carne putrida nas jaulas dos tigres.

Mas o zoo está numa zona lindíssima (parque General San Martin), e tem uma área considerável, pena que tão escassa percentagem seja utilizada em proveito dos animais...

lunes, marzo 27

Fim-de-Semana em Córdoba

Tal como planeado, aproveitei o fim-de-semana prolongado para ir até Córdoba.

Esta cidade é a segunda maior da Argentina e fica a 600 km de Mendoza. Fica precisamente à mesma distância de Buenos Aires e, assim, serviu de ponto de encontro com a Mónica que está a trabalhar na capital.

Se em Portugal me perguntassem se estava disposta a enfiar-me num autocarro durante 10h seguidas (20h, ida e volta), para estar numa cidade por pouco mais de 36h diria prontamente não. Mas aqui é diferente, as distâncias são relativas e os autocarros são bem melhores. Dá para fazer a viagem de noite e dormir confortavelmente num coche-cama.

Gostei de Córdoba, mas acabei por não “sentir” completamente a cidade. O feriado transformou-a numa cidade fantasma onde não se via vivalma e o tempo ventoso e enevoado também não ajudou. Deu para conhecer algumas praças e visitar a Mazana jesuítica, reconhecida pela UNESCO como património da humanidade.

Como o tempo era escasso, inscrevemo-nos em 2 excursões para podermos conhecer melhor os arredores da cidade, nomeadamente as serras e lagos artificiais que caracterizam esta província.

A paisagem verde e o clima fresco de Córdoba (província) contrastam com que estou habituada em Mendoza.

Visitámos Carlos Paz, Alta Grácia, Dique 2 Molinos e Santa Rosa de Calamuchita (visitámos mais sítios mas a memória já não é o que era… http://www.stylocordoba.com.ar).
Surpresa das surpresas foi encontrar, numa das serras circundantes, uma colónia alemã (Villa general Belgrano), onde as casas são de madeira e há abetos por todo o lado. Foi quase como ir à Áustria sem sair da Argentina. Deu até para matar saudades de apfelstrudel. Ficam algumas fotos de mais um fim de semana muito bem passado.

jueves, marzo 23

MacDonalds e Portugueses

Costuma-se dizer que MacDonalds e Portugueses há em todo o lado. P'lo menos aqui em Mendoza confirma-se. Na noite de sábado passado, estava eu com a outra portuguesa a passear calmamente na plaza independenzia, sempre cheia de barraquinhas de artesanato e animação de rua e, eis se não quando, a uns 300 metros de distância, começo a ver uma barraquinha com uma banderia verde e vermelha. Na dúvida fui-me aproximando. Às tantas perguntei à Sofia (a outra portuguesa) se aquilo era a bandeira de Portugal ou se era eu que estava a ver mal. Sem sombra de dúvidas pudemos ler, por cima da barraquinha, um cartaz a dizer“PORTUGAL”.

Até então achava que não tinha saudades nenhumas de Portugal (das pessoas amigas e familia sim mas de Portugal não). Naquele momento percebi que esse sentimento não era totalmente verdadeiro. Foi esquisito, foi uma sensação de identidade e proximidade a casa.

Obviamente fomos logo até lá e metemos conversa com uma senhora com traje de minhota a vender pasteis de bacalhau, rissois de camarão e vinho tinto. Uma portuguesa que casou com um Argentino, e que vive em Mendoza. Ficou admirada de estarmos em Mendoza e ainda por cima em trabalho. Trocámos contactos e ficou a promessa de um almoço de domingo para breve!



martes, marzo 21

O Lixo...

Uma das coisas que me fez confusão quando cheguei a Mendoza foram os caixotes do lixo. Caixotes ou contentores. Resolvi tirar algumas fotos para verem como são. O da última foto ganha o prémio da originalidade.

Estas armações servem para colocar o lixo dos prédios ou casas. No outro dia perguntei porque motivo eram assim. Disseram que era para evitar que os cães alcançassem os sacos, os desfizessem e arrastassem o lixo pela cidade. Até aí tudo bem, mas estes dispositivos não isolam os maus odores, são de difícil remoção pelos carros do lixo (tem que ser tudo feito manualmente), para não falar que, como são pequenos, os sacos acabam por ficar também espalhados pelo chão.

As papeleiras também são raras por estas bandas. Chego a fazer 5 e 6 cuadras (quarteirões) para encontrar uma. Às vezes desisto, enfio o lixo na mochila e deito em casa.
Numa cidade em que as baratas podem atingir tamanhos assustadores (felizmente eu ainda não vi nenhuma mas “que las hay, hay”) talvez fosse melhor tomarem outras medidas...

domingo, marzo 19

“Mi casa es su casa”

Finalmente arranjei o meu cantinho. Não foi fácil. Tenho pena de não ter tirado fotos a alguns dos apartamentos que vi...indescritível.

Depois de uma semana a negociar com os donos do apartamento e beber uns mates, lá chegámos a acordo. O apartamento fica a 1 cuadra da plaza independenzia, a 1 cuadra da plaza de españa, a 1 cuadra da peatonal, a calle Sarmiento. Mais central era difícil. Vou poder correr o centro da cidade a pé sem nenhum problema.


O apartamento foi renovado e eu vou ser a primeira inquilina. Tem um ar limpo e é bastante espaçoso. Acho que me vou sentir lá bem. Acabei por alugar um apartamento com 1 quarto a mais. Digamos que foi brinde já que muitas outras casas estavam a pedir-me o mesmo $ por um T1, e em condições muito mais manhosas. Por isso já podem começar a agendar as férias, que seran muy bien venidos!


viernes, marzo 17

Previsão de um tremor de terra para 23 de Março de 2006(???)

Numa terra em que os boletins meteorológicos nem sempre prevêem correctamente o tempo, é no mínimo curioso que ontem, dia 16 de Março, se falasse que no dia 23 de Março, véspera de feriado, teremos um tremor de terra por estas bandas.

Ora que eu saiba estas coisas ainda não se prevêem, os sismógrafos podem mostrar alguma actividade antes ou depois mas prever prever…nadie. Talvez estimar a probabilidade de ocorrência com base no historial... agora definir o dia e tudo...?Quanto muito diz-se que os animais pressentem mas mesmo assim não com uma semana de antecedência.

O que é certo é que aqui muita gente fala nisso. E mais certo é que Mendoza está sobre numa falha sísmica, abana mais vezes que o normal, e que em 1800 e tal houve um sismo tal que destruiu completamente a cidade (foi no dia 20 de Março, talvez venha daí este rumor...).

Há um ditado popular que diz que quando não se leva o San Juan em procissão, nos próximos tempos vai haver um tremor de terra. Perguntei logo se este ano se esqueceram da procissão. Parece que não.

Bom é esperar para ver…oxalá estejam enganados, em todo o caso talvez opte por ir até Córdoba no próximo fim de semana…afinal de contas é fim de semana prolongado!

(Magnitude expressa na escala de Richter)

Las empanadas

Ontem descobri uma loja que só vende empanadas. Para comer lá ou para levar. Um espécie de mini-fábrica com atendimento ao público.

As empanadas comem-se geralmente em toda a américa latina. Na Argentina o seu tamanho é variável e o seu recheio também. Podem ser pequenas, individuais ou um pouco maiores (empanadillas). Normalmente a massa é feita com farinha de trigo e gordura de vaca. O recheio varia de província para província. Aqui na região de Mendoza as especialidades são as empanadas de carne de vaca, ou empanadas criolas. Em córdoba as empanadas são doces, além de carne, cebola e os habituais condimentos levam também passas e açucar.

Também há empanadas de queijo ou de vegetais. A empanada de humito e a empanada de atum são consumidas preferencialmente na altura da quaresma para evitar-se comer carne. Bon Provecho!
http://www.soygaucho.com/


Da esquerda para a direita: empanada de 3 quesos; empanada criola (carne); empanada de choclo (milho)

lunes, marzo 13

Cabalgatas & Rafting

Resolvido o problema do domingo anterior, aproveitei o 3º domingo em Mendoza para passear a cavalo na cordilheira dos andes e fazer rafting no rio Mendoza.

Já não andava a cavalo há mais de 15 anos mas a experiência não foi desastrosa. A minha égua, que se chamava curralita, era muito obediente... à voz dos outros. Quando tentava fazer algo dela, fazia-se de desentendida. Mas correu tudo bem, mesmo andando com cavalos por caminhos de cabra. A vista era soberba, estou a adorar os Andes.

Depois de duas horas de passeio a cavalo, fui até ao rio Mendoza para fazer rafting. Estava um dia explêndido e o calor que se fazia sentir convidava mesmo a entrar no rio…de fato isotérmico, já que a a temperatura da água ronda os 8 ºC.

Afinal fui logo para o nível intermédio. A agência disse que era mais divertido e em termos de dificuldade era mais ou menos a mesma coisa. Depois de 15 minutos a ouvir o monitor a explicar as regras de segurança entrámos, meio a medo, para o barco. Foi excelente e dá vontade de voltar muitas mais vezes. No final foi tudo ao banho, não por força das circunstâncias mas sim por opção.

Mais uma vez ficam as fotos de um domingo bem passado. Venham mais como este!

(prometo aumentar as fotos do rafting, qdo publiquei ja era tarde demais para alterar...)




Quino

Os livros da Mafalda que eu devorei e que ainda hoje me fazem perder de riso. Nunca me deu para explorar mais sobre o seu autor. Fiquei a saber que o “pai” da Mafalda não só é Argentino como nasceu em Mendoza!

“In 1932 Joaquín Salvador Lavado, is born to Andalucian Spanish immigrants in the city of Mendoza, Argentina on July 17, although in the official records his birthdate is incorrectly registered as August 17. From the time he was born, he was called Quino in order to distinguish him from his uncle, Joaquín Tejón, a painter with whom Quino discovered his own vocation at the age of three”

jueves, marzo 9

Em busca da casa perdida

Não perdi casa mas ando à procura de outra. Esta não é má. Principalmente se for para férias é óptima. Mas para viver quase um ano faltam-lhe coisas. Falta um microondas, falta um forno, falta uma máquina para lavar a roupa, falta a maior parte dos utensílios de cozinha, falta a possibilidade de ter net em casa (o telefone é por central) e, acima de tudo, falta a proximidade ao centro da cidade.

Para quem tem carro é pertíssimo. Para quem não tem torna-se longe. São 20 minutos de colectivo para atravessar uma zona manhosa da cidade. A pé nem pensar. Bicicleta seria uma opção mas o trânsito é tão caótico que nem vale apena tentar. Acabo por pedir ao motorista da finca para me deixar no centro no regresso do trabalho. É lá que tenho aulas de espanhol. É lá que estão as praças que convidam a sentar e a descansar um pouco. É lá que está o comércio. É lá que está o movimento das principais ruas da cidade. Não sei se é de cá estar mais só ou se é de trabalhar o dia inteiro numa quinta um bocado isolada...sinto falta da agitação da cidade, do barulho da rua, das pessoas nas esplanadas.

As imobiliárias são praticamente inexistentes. As que há são para compra e venda de imóveis. Procuro nos jornais. Pergunto a toda a gente. Contacto puxa contacto lá me vão dando informações de quem poderá ter um apartamento para alugar. Depois a época também não é a melhor, ainda no rescaldo da festa das vindimas, a cidade continua cheia de turistas. E depois já há chilenos a quererem reservar casas para a semana santa. E alugar ao mês rende menos que ao dia de maneira que as coisas não estão muito fáceis.

E também é preciso que goste das casas. Já vi algumas mas nenhuma me agrada. Principalmente as casas de banho e cozinhas. Transmitem a ideia que estão repletas de baratas (e eu tenho pavor visceral de baratas). Mas as entradas dos edifícios são geralmente óptimas, todas renovadas. Já com os hotéis é a mesma coisa. Se conhecesse melhor os argentinos atrever-me-ia a dizer que gostam muito das aparências. Mas estou cá há muito pouco tempo por isso não sei…

Bom não vou desistir. Hei-de arranjar alguma que me agrade. Wish me luck…

miércoles, marzo 8

Canto a Mendoza

Ainda em época de fiesta por causa das vendimias, resolvi colocar um post de audio para que conhecam o "Canto a Mendoza", a marcha das vindimas
(sorry the song is no longer avaiable)

No Domingo até fiquei arrepiada quando ouvi o anfiteatro inteiro a cantar esta música.
Acho que me estou a tornar numa mendocina...

lunes, marzo 6

Rafting adiado

No Domingo acordei cheia de pica para ir fazer rafting e afinal os planos saíram furados. O voucher da agência que nos reservou a actividade dizia para estarmos junto à agência ás 9:00.

Cheguei ao ponto de encontro às 8:40. Como era cedo aproveitei para ir beber uma bica (ou o mais parecido com uma bica). Regressei ao ponto de encontro às 8:55 já estava a Sofia à espera. Sentámo-nos e esperámos:

Ainda n há stress…

Devem estar a chegar…

Ok os argentinos não primam muito pela pontualidade vamos lá esperar mais um pouco…


Começa a ficar estranho mas entretanto passa um casal chileno que ainda fica um bocado a falar connosco.

Ok, qual era o nr de telefone deles mesmo? Isto já parece mesmo muito estranho, mesmo na Argentina. Bolas e a agência está fechada. Vamos ligar directamente para a empresa de rafting.

A empresa disse que passa no local sempre ás…8:15?!?! E que já ligam para ver o que fazer. Então mas por que raio está 9:00 no voucher??? Que pena agência estar fechada...


hmmm a empresa não liga, vamos lá ligar novamente. Upps o telemóvel desta vez está desligado. Ai a mer…!!!

A empresa liga e diz que há duas soluções: ou vamos noutro dia e para isso temos que ir refilar com a agência porque nos disse mal a hora ou então apanhamos o colectivo na central de bus e vamos plos nossos meios.

Como hoje era a segunda noite da festa das vindimas e eu tinha que chegar relativamente cedo à cidade acabámos por preferir a 2ª solução. Amanhã vou lá chateá-los!!

Fiesta Nacional de la Vendimia 2006

Mendoza, a capital mundial do vinho, atrai todos os anos milhares de turistas, vindos de todos os cantos da Argentina e do mundo, para assistir à festa das vindimas.
Dizem os locais (e todas as revistas que li) que é a festa mais antiga da Argentina. A sua origem remonta o tempo das grandes imigrações, em que se celebrava com bailes e cantos o fim da colheita e a elaboração do vinho. Era uma forma de agradecimento à bondade da natureza para com os produtores.

Neste fim-de-semana todas as fontes da cidade deixaram de deitar água para passarem a deitar vinho. Aqui estou eu e a Sofia na fonte do “Mateus Rose”em plena Peadonal…


Para quem assiste é uma mistura de carnaval de Loulé com desfile de misses. É engraçado. Os carros alegóricos transportam as rainhas (misses) ou pessoas ligadas ao vinho. Cada rainha representa uma cidade da região de Mendoza. Entre os carros aparecem também os gaúchos, vestidos a rigor, montados nos seus cavalos.

O cortejo passa pelas principais ruas da cidade e as rainhas vão atirando fruta, água e até mesmo pequenas garrafas de vinho (de PET, graças a deus).

Eu tive o azar de receber uma maçaroca de milho em cheio na cabeça… quando passou a rainha de Lavalle (zona de Mendoza em que também se cultiva melão nas vinhas altas), escondi-me com medo das consequências…

Via blanca (cortejo à noite)

Carrusel (cortejo de dia)

No sábado, no grande festival, onde chegam a estar mais de 700 pessoas em palco, é eleita a rainha das vindimas de 2006. É um espectáculo cheio de cor, visto por 50.000 pessoas e que se repete na íntegra (á excepção da eleição da rainha) no dia seguinte, para outras 50000 pessoas. É transmitido pela televisão para vários países.

Como não consegui bilhetes para o espectáculo de sábado vou só à segunda noite. Até acabou por ser bom pois a eleição da rainha às vezes é muito demorada e acaba por tornar-se uma seca.


La Reina de La Vendimia de 2006. Andrea II de Maipú

A ideia de repetir o espectáculo surgiu em 1948 em que houve um empate entre duas rainhas. Era já bastante tarde e optou-se por deixar a eleição das “misses” para a noite seguinte. Adorei e vou colocar fotos logo que possa. Acabei por chegar as 2 da manha a casa e nao descarreguei as fotos.

sábado, marzo 4

Libre

A pedido de muitas famílias coloquei os comentários no modo livre, ou seja, não é necessário registarem-se para deixarem o vosso comentário.
no entanto agradecia que se identificassem quando deixassem a mensagem

Gracias