Anita na Argentina

domingo, julio 30

4000 visitors

Ena... o blog chegou ao número redondo dos 4000 visitantes (ou talvez das 3 ou 4 pessoas que visitaram o blog num total de 4000 vezes hehehe).
Muchas Gracias :)

viernes, julio 28

Back to Reality

Las Leñas

Menti…não “postei” nada a 26, nem a 27. Só Hoje. Tive uma semana difícil mas no final até terminou mais ou menos bem…penso eu de que...

Mas correu tudo bem no ski: não me atirei de uma pista preta, nem me estatelei muitas vezes…ok cai do tele-ski e perdi um ski numa aerosilla...
Andei na verde e em algumas azuis. Acho que se pode chamar progresso já que eu nem umas botas de ski sabia calçar…
Gostei, mas acho que me viciei. Ia já este fim-de-semana esquiar outra vez, mas para mais perto, e para uma estância mais barata. Las lenãs é de facto caríssimo, ainda para mais se tivermos em conta que estamos na Argentina.

O tempo trocou-me as voltas e não vou poder ir à estância Los Penitentes já este fim-de-semana. O nevão que tem caído para estes lados nem dá para chegar a estância. Pior estão os mais de 1000 camiões entalados na ruta 40, sem poder passar o túnel Argentina-Chile que está fechado desde a semana passada.

(Alex, brasileiro, futuro chef de cozinha, quer viver em vários paises nos próximos 10 anos antes de regressar ao brasil; Anibal, san juanino a viver em córdoba e excelente snowboarder; Florence, Francesa, de férias na Argentina depois de 1 ano sabático a viver nas ilhas galápagos; Yo, tuga a tentar aprender a skiar )

Mas como eu estava a dizer, gostei. Bom tempo, boa neve (diziam os entendidos), bons professores de ski, bom acesso até a estancia, boa pousada da juventude. Aliás óptima, gostei imenso de ficar alojada numa quinta nos arredores de uma terreola que fica a 70 km de las Leñas (e que me dava 50% desconto no passe de ski ;) ). Pão caseiro com doces caseiros ao pequeno-almoço, sem telefone, sem rede telemóvel, sem Internet, energia solar, cavalos, vaquinhas e um céu estrelado como eu nunca tinha visto! Sabe bem para variar.

Depois de um dia de ski, home sweet home
(Yo, Anibal y Flor)

Cheguei a Mendoza mais morta que viva, depois de 4 dias a esquiar, noites com poucas horas de sono e o regresso numa camioneta quase da idade da pedra que demorou 7 horas a fazer pouco mais de 400 km (Alerta: se quiserem viajar de autocarro na Argentina NÃO viagem com Expresso Uspallata, TAC ou Internacional)…

Nevou um bocadinho durante a noite...



Musica depois de um asado de chivito @ Eco Hostel

jueves, julio 20

Las Leñas

Wheee hoje é quinta-feira mas já estou em contagem decrescente. Consegui finalmente a confirmação das aulas e do equipamento. Andei literalmente todos os dias a chatear a agência. Vamos lá ver como corre a experiência. Não sei skiar de maneira que…vamos lá ver se eu tenho queda para aquilo. Se tudo correr bem volto a dar notícias a 26 de Julho. Sim é mais un fin de semana largo para aprovechar!

O Rei vai nú... (Estágio III)


Já se sentiram como a criança que diz ao rei que vai nú? No conto de Hans Christian Andersen? Pois ontem eu senti-me essa criança. Disse que ia nú. Acho que o rei não gostou, mas não deu parte fraca, dissimulou o amargo de boca, com sorrisos. O povo espantou-se porque eu disse que ia nú. Todos o sabiam mas tinham medo do Rei. Fiz o que achei necessário. Provavelmente lixei-me, mas que se lixe, agi de acordo com os meus princípios...agora já está...

viernes, julio 14

Analisis Sensorial de Vinos – Nível Superior

Pois é, passados 3 meses resolvi tirar o curso avançado de análise sensorial de vinhos. Já entendo um bocadito mais daquilo. Já identifico defeitos (ok, pronto… ás vezes…), detecto os aromas característicos de cada varietal, distingo vinho com estágio em barrica, mais ou menos vou acertando no ano de colheita com base na cor e na casta e até dou a mesma pontuação que os Profs na classificação de vinhos. Eu sabia que o meu “narizinho pequenino” tinha alguma utilidade : P

martes, julio 11

E tudo o vento levou...

E lá chegou o Zonda outra vez. Desta vez ainda com mais força. Não bastava não termos ganho o Mundial… o Zonda roubou-me a bandeira de Portugal. Deve estar a voar bem longe, ou se calhar já aterrou numa das acéquias da cidade e está camuflada com as n folhas que rodopiavam pelas ruas…
Espero que os vidros da casa aguentem…fica um filme tirado da minha varanda.


Se continuar este vendaval, amanhã o “flichmobil” chega mais cedo à finca, vai com o vento…

Termas de Cacheuta

No Domingo fui às termas, ou melhor, fui a um SPA nos Andes...mas que béeemmmm... não, não me transformei em tia...ou melhor até sou mas no verdadeiro sentido da palavra. Bom mas adiante, fui até ao Hotel SPA Termas de Cacheuta que fica assim entalado na pré-cordilheira dos Andes. Gostei, especialmente dos banhos nas piscinas naturais e ao ar livre em pleno Inverno: água a 36ºC, temperatura exterior de 10 ºC, paisagem única. Ainda experimentei fazer sauna numa gruta natural mas não achei grande piada, senti um pouco de claustrofobia.

O Hotel SPA termas de Cacheuta é bonito. À semelhança do Hotel-Termas de Puente Del Inca e do Hotel Villavicencio, ambos na Província de Mendoza , foi construido nos anos dourados do Ferrocarril, inícios do século passado. As “famílias bem” de Buenos Aires passavam aí a noite antes de seguirem viagem para o Chile. Destes três Hotéis é o único que continua em funcionamento.

Hotel SPA Termas de Cacheuta

Um violento terramoto (seguido de avalanche) destruiu a maior parte do ferrocarril e o Hotel-Termas de Puente del Inca. Do Hotel apenas restaram, para contar a história, algumas partes das termas e a igreja que não sofreu absolutamente nada (estas coisas dão que pensar...).

Hotel Termas Puente Del Inca

(o que resta das termas...)

O Hotel Villavicencio teve outro destino...pertencia ao dono da empresa de água mineral com o mesmo nome. Empresa e Hotel foram saltando de dono em dono. Esteve em funcionamento até 1978 e os últimos clientes foram a selecção Holandesa no mundial de 78. Passou depois pelas mãos dos militares, na altura da ditadura militar, auto intitulada Proceso de Reorganización Nacional. Como “recuerdo” cada governador militar que chegava a Mendoza, levava alguma coisa do hotel... até o soalho levaram...

Hotel Villavicencio

(assim por fora nem parece abandonado...)

Actualmente pertence ao grupo Danone. O hotel continua abandonado e é a imagem de marca da Água mineral Villavicencio. Bom, na realidade, acho que já não pertence. No mês passado o hotel separou-se pela primeira vez na história, da empresa de água mineral e foi vendido a um grupo de Hotéis de Mar Del Plata. Estima-se que volte a entrar em funcionamento já em 2007. E ainda bem porque deixar abandonado um hotel como aquele até parecia um crime...

viernes, julio 7

Mendoza já vem no jornal

Obrigada Sílvia por mandares o artigo :)

Jornal Courrier de 16 a 22 de Junho

lunes, julio 3

Porque já faltou mais (137 dias passados, 134* para o regresso)

Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola
Piu-piu sem Frajola
Sou eu assim sem você

Porque que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim

Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço
Namoro sem amasso
Sou eu assim sem você

Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê? Por quê?



* A não ser que tenha que adiar a viagem por greve das aerolíneas argentinas, ou que me contratem e tenha que ficar (duvido…) ou me limpem o sebo por saber demais (mais provável…)

domingo, julio 2

Visita a Bodegas

No domingo passado fui visitar duas adegas aqui em Mendoza. Afinal de contas com mais de 900 adegas na região até parecia mal só conhecer a de onde trabalho e nunca ter ido a nenhuma da concorrência.A primeira deixou-me um bocadito chocada, pois ando eu a preocupar-me que faltam imensas coisas para nos certificarmos e afinal estamos anos-luz à frente da outra, que segundo me disse a guia da adega, também está certificada. Se calhar não entendeu a pergunta.Já a segunda adega adorei: marketing muito bem montado (uma sala de recepção aos turistas que parecia um pavilhão da expo98), um guia excelente, bom vinho, equipamentos de primeira e acima de tudo é uma adega 100% argentina, ainda dos 1ºs donos Mendocinos (grande parte das adegas já foi vendida e revendida a empresas estrangeiras).

No final da visita à segunda adega provámos, adivinhem o quê… vinho do Porto feito na Argentina…
Como não podem colocar o nome de Vinho do Porto, baptizaram-no de Malamado que significa:

Malbec a la Manera del Oporto.

Barricas de Vino Malamado