Anita na Argentina

miércoles, junio 21

Anita na Patagónia

Pois é... a minha primeira viagem à Patagónia foi este fim-de-semana. A primeira porque quero voltar, não necessariamente para o mesmo local, mas ainda quero ir a El Calafate, Glaciar Perito Moreno, monte Fitz Roy e à Península de Valdez que também fazem parte da Patagónia...

Desta vez fui com a minha mãe até Bariloche, cujo nome deveria ser alterado para BARRILoche, já que além de ser a capital Argentina do chocolate, está recheada de cafés com alfajores (um post sobre alfajores fica para breve), e com restaurantes de asado de cordeiro, javali, parrilla, fondue de queijo, carne e como nao podia deixar de ser, de chocolate. Amanhã vou já à minha aula de ritmix para ver se me redimo dos meus pecados…

San Carlos de Bariloche é uma cidade muito bonita, mesmo quando o tempo não ajuda nem um pouquinho. Um autoctone disse-nos que havia 2 estações em Bariloche: o Inverno e o Ferrocarril. Sinceramente não duvido. Apanhámos chuva, chuva, chuva (vi quase tanta água como em Iguazu...).

É uma cidadezinha de estilo alpino com casinhas em madeira e tudo. Só notamos que não estamos nos alpes por causa dos telhados que são de chapa (o que não rima muito bem...mas com a neve isso deixa de se notar) e porque em vez de bandeiras vermelhas e brancas vemos bandeiras azuis e brancas.

Foi pena o tempo não ter ajudado nada, felizmente no primeiro dia ainda deu para fazer um passeio à ilha vitória e ao bosque de Arrayanes.

No dia seguinte fizemos uma “pequena” excursão até San Martin, uma cidadezinha ainda mais alpina e mais turística que Bariloche. Foi mesmo pena o tempo, era suposto termos desfrutado de uma vista fantástica ao longo de um caminho por 7 lagos...enfim fica para a próxima, pelo menos pus o sono em dia durante as 12 horas de passeio sob chuva intensa e piso de lama e pedras...

Para terminar o passeio em beleza regressámos por Buenos Aires e, com a cortesia das Aerolineas Argentinas, chegámos 3 horas atrasadas. Chegámos ao hotel às 20:30 e as 21:00 já íamos a caminho de um show de tango. Tínhamos o tempo todo cronometrado ao segundo (desculpa Mónica, queria ter combinado um jantar contigo, como te tinha dito na semana passada mas não tivemos sequer tempo de jantar...).

No dia seguinte ainda deu para mostrar mais um bocadinho de Buenos Aires à minha Mãe antes de cada uma apanhar o seu avião, ela para Portugal snif snif, e eu de regresso a Mendoza.

Mais uma vez, no meu regresso, e novamente com a cortesia das Aerolíneas Argentinas, cheguei com um atraso de 1 hora. Mas desta vez estão desculpados, um problema técnico de última hora que nos obrigou a mudar de avião por questões de segurança...uff mais vale chegar 1 hora atrasada que não chegar...

Cheguei morta de cansaço a Mendoza mas felizmente hoje o dia também prometia ser produtivo, jogo de Portugal de manhã e da Argentina à tarde (ena que agenda cheia...). De manhã éramos 3 os “gatos-pingados” a ver a partida na casa da quinta, O director geral, o enólogo e a estagiária. Poucos mas bons, o candeeiro do tecto da sala ia caindo quando, para festejar o primeiro golo de Portugal, o director geral deu um pulo. À tarde saímos mais cedo, Mendoza morreu durante o jogo, pior que nas horas da siesta (é verdade também tenho que dedicar um post à siesta). Pena não ter havido golos da Argentina...


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